

Ponteiro de Verdade
Publicado em 19/02/2023 20h28 - Atualizado há 3 anos - de leitura

O futebol de Santa Catarina, em diferentes épocas, principalmente até três décadas passadas, sempre recorreu a reforços oriundos de clubes cariocas. Estava assim garantida a qualidade técnica dos elencos. A chegada de Marco Antônio da Silva Vaz, que depois ganhou o codinome de Cavalo, foi assim. O Comerciário, de Criciúma, precisava ter um substituto à altura de Valdomiro Vaz Franco, que foi se incorporar ao vitorioso Internacional de Porto Alegre.
Marcos, logo da primeira temporada em Criciúma, estava no time campeão catarinense de 1968. Dois anos depois, quando o Comerciário se desfez da maioria dos jogadores, o ponta direita estava no Coritiba, mas sem ter as devidas chances de mostrar seu potencial.
O retorno a Santa Catarina foi em meados de 1971, quando Kurt Meinert trouxe o atacante para reforçar o América, que seria o campeão estadual daquela temporada. Em Joinville ainda permaneceu em 1972, mas depois foi para o Figueirense e no alvinegro do Estreito voltou a ser campeão catarinense, em 1974.
Marcos, além do Coritiba, também atuou no Grêmio-RS, Ferroviário-CE, Grêmio Maringá-PR e São Paulo-SP, na conquista do Brasileiro em 1977. As imagens são de 2014, na festa do centenário do América e servem para ilustrar um pouco sobre o atleta campeão que se despediu nesta sexta-feira (2), falecendo aos 73 anos.
Fotos e texto: Roberto Dias Borba