Caminhão da Bola no pé

No juvenil do Caxias, lá pelos anos 1960, despontou como promissor médio volante e até chegou a ter algumas oportunidades entre os cobras do profissional. O garoto foi mesmo despontar e mostrar seu talento no Marcílio Dias. Em Itajaí, Zé Carlos, o cidadão, José Olímpio Cercal, passou da fama nos gramados para a triste realidade da vida. Voltou para Joinvile e deixou para trás um passado da realidade e das incertezas para ser apenas o Caminhão, ofuscado pela bebida.

Vez por outra, aparece em vídeos cantarolando as canções que consagraram o rei Roberto Carlos. Sua vida se resume entre o recesso do lar, no bairro Profipo, e agora poucas aparições no meio do futebol amador de Joinville. Esta foi uma das raras vezes nos últimos anos que tive a oportunidade de enquadrá-lo na minha lente. Esteve no Tamandaré, na festa dos Melhores de 2021 da LJF. “Estou aqui como convidado do Amaro” (presidente do clube da Colina), explicou a sua aparição.

Fonte: RDB